sexta-feira, 21 de maio de 2010

Não é facil mas você consegue


                                     DIVÓRCIO E SEPARAÇÕES CONJUGAIS



O divórcio, quando ocorre, ou quando sua possibilidade se torna real na vida dos casados, é uma das mais importantes crises da vida do adulto.



No casamento, ambos os parceiros mudam ou evoluem com os anos, geralmente em diferentes ritmos, e não necessariamente em direções complementares, podendo surgir a necessidade de separação.



Assim, diante de um casamento não satisfatório, começam a surgir inúmeros problemas no convívio e no relacionamento, que chamaremos aqui de desajustes conjugais. Ocorrendo a separação, ambos os ex-parceiros , independente de quem tenha tomado a iniciativa, passam por um período de sofrimento em decorrência da perda da relação, por pior que essa estivesse no período imediatamente anterior ao divórcio.



Falaremos aqui em divórcio como sinônimo de separação de corpos e de domicílios, independente do tipo de casamento, seja civil, religioso ou consensual (amigável).



Uma maior aceitação do divórcio



A maior facilidade legal para o divórcio e a diminuição da influência da religião com dogmas rígidos tornaram a separação um acontecimento mais aceitável, com as pessoas separadas sofrendo menor preconceito que no passado.



Uma mostra disso é o fato de no Brasil desde 1940 até 1990 , segundo o IBGE, o percentual de pessoas divorciadas, na população em geral, aumentou aproximadamente 15 vezes. Outro aspecto que contribuiu foi a busca mais acentuada pelo bem-estar individual, através da maior oferta de prazer (real ou ilusória) na sociedade atual para aqueles que abrem mão da vida a dois.



Como se perpetuam relações desajustadas no casamento



Em um casamento, quando ocorre um desajuste conjugal, a responsabilidade pelo problema é de ambos os cônjuges, mesmo que aparentemente a situação aponte para um único responsável.



Isso porque ocorre o que pode ser chamado de acordo inconsciente entre os dois no casamento, isto é : um problema que aparentemente é de apenas um dos cônjuges, é, em geral, compartilhado ou até mesmo aceito pelo outro.



Assim, uma pessoa ao se casar ou manter-se casada o faz pelas virtudes do parceiro ou da própria união. Porém, com as virtudes, aparecem as diferenças e até mesmo os problemas.



Questões sócio-culturais também são muito importantes na manutenção de casamentos muito desajustados, principalmente em culturas e classes sociais em que a mulher (ou o homem) tem uma educação rígida em relação ao casamento, não tendo uma vida pessoal própria, independente, mesmo profissionalmente, em que o casamento e a maternidade são vistos como meio de vida, muitas vezes por necessidade e não como opção.



Além disso, muitos casamentos mantêm-se pela extrema dependência afetiva dos cônjuges um do outro, que faz com que desajustes intensos no casamento sejam tolerados, de modo que a tristeza pela perda do casamento seja intensa ou até insuportável, não permitindo uma separação mesmo que os problemas conjugais sejam vários.



Causas do divórcio



Da mesma forma que ocorre com o casamento, o divórcio é uma questão única para cada dupla que se separa.



Geralmente a separação é mais comum entre casais que se uniram na adolescência ou entre membros de diferentes níveis sócio-econômicos e culturais. Também pessoas cujos pais eram separados têm maior tendência a resolver um problema conjugal optando pelo divórcio.



Outra experiência provocadora de tensões no casamento é a paternidade, fazendo com que o parceiro sinta menos prazer com o outro após o nascimento de filhos.



A presença de doença nos filhos também gera uma tensão ainda maior, sendo que casamentos em que um dos filhos morre por doença ou acidente têm uma tendência de cerca de 50% em terminarem no divórcio.



Divórcio e relações extraconjugais



Na meia idade (40 a 60 anos) 60% dos homens e 40% das mulheres tiveram pelo menos um encontro extraconjugal (segundo dados americanos). A maioria desses acontecimentos é mantida em segredo, mas a sua revelação raramente se transforma em causa suficiente para a separação.



Muitas vezes, contudo, a relação extraconjugal sinaliza insatisfações prévias dentro do casamento, de um ou de ambos os parceiros, e não necessariamente apenas insatisfações sexuais.



Motivos psicológicos para o divórcio



Inúmeras e praticamente incontáveis podem ser as razões objetivas e práticas de separações. As pessoas que se separam podem atribuir a perda do amor, a presença de um relacionamento extraconjugal, o esfriamento sexual, as brigas constantes, a interferência dos sogros, a falta de dedicação ao casamento, e tantos outros que propiciam um desajuste conjugal.



Porém, da mesma forma que vimos antes em relação aos fatores inconscientes (não percebidos pela pessoa) que são capazes de manter uniões " desajustadas ", também ocorrem fatores psicológicos (inconscientes) da pessoa que agem na hora de optar-se por separações, além dos fatores objetivos, práticos, que se mostram mais evidentes.



Podemos falar nos seguintes fatores psicológicos que determinam as separações:





Escolha do cônjuge:



não é raro que uma escolha insatisfatória tenha uma repercussão através do divórcio somente após anos de casamento. O nascimento de filhos, o surgimento de rotinas, a estabilização da vida sexual, a maior independência dos filhos crescidos, entre outros aspectos comuns do casamento, porém geradores de ansiedade, podem levar a uma reflexão sobre a escolha do cônjuge apenas após anos de vida a dois.



Amadurecimento do casal:



uma segunda causa psicológica para o divórcio seria o amadurecimento desigual do casal. As mudanças naturais que ocorrem em cada pessoa ao longo da vida podem gerar nos parceiros de casamento diferenças que se tornam difíceis de conciliar.



Decadência dos aspectos saudáveis do casamento:



a diminuição do efeito saudável, ou terapêutico, do casamento é algo que muitas vezes determina seu fim. Não é raro que uma pessoa encontre no parceiro alguém que vai poder aliviar sua ansiedade ou angústia diante de alguns de seus problemas pessoais. É importante lembrar que isso, em si, não é algo anormal ou um problema em si. É algo natural das uniões. Porém pode extremar-se ou tornar-se um problema. Mas quando este lado de alívio da ansiedade dentro do casamento é rompido, a união pode acabar.



Mudança psicológica de um dos cônjuges:



muitas vezes o que pode aproximar duas pessoas são seus lados problemáticos, ou conflituosos. Assim, o divórcio pode estar ligado à melhora psicológica de um dos cônjuges, sem ser acompanhado pelo outro.



Surgimento de um problema psicológico em um dos cônjuges:



uma mulher pode ver-se diante de uma forte necessidade de separar-se de um marido que, com o passar dos anos, foi se tornando deprimido e alcoolista. Da mesma forma, um homem pode não mais conseguir manter-se com uma mulher que, diante das inseguranças e sentimentos depressivos do período de climatério (menopausa), começa a ter casos extraconjugais, como forma de reafirmar sua sexualidade e feminilidade, muitas vezes abaladas nesse período.



Ilusões sobre o divórcio:



às vezes pode também ocorrer da pessoa iludir-se a respeito da vida do divorciado (que seria mais prazerosa) e acabar optando pela separação. Portanto, não é tão raro ou estranho que separações retrocedam.





A crise do divórcio



Divórcio é um momento de crise importante na vida da pessoa. Em geral, ocorre uma reação de luto pelo fim da união, por pior que esta estivesse antes da separação. Falamos de luto pela tristeza decorrente da perda do casamento, tristeza que pode iniciar antes mesmo da separação definitiva. A maioria das pessoas relata sentimentos de depressão e angústia intensa, relacionada a dúvidas e mudança constante no humor na época do divórcio (às vezes alegre, eufórico, às vezes triste, outras irritado). Apesar de uma separação poder ocorrer de forma rápida, estudos mostram que o processo de recuperação psicológica da crise do divórcio leva cerca de dois anos para ter uma resolução satisfatória, quando torna-se possível que o ex-cônjuge seja visto de modo neutro (sem raiva ou rancor intensos ou, por outro lado, quando deixa de ser visto como "uma paixão insubstituível e perfeita"), com cada um dos separados aceitando sua nova identidade de pessoa solteira ou descasada.



Os filhos do divórcio



Como ficam as crianças após o divórcio é uma preocupação freqüente dos pais e daqueles que profissionalmente se dedicam a minimizar o efeito do divórcio nos filhos dos separados.



Portanto, conseqüência para as crianças existem, e mais ou menos, de acordo com vários fatores, incluindo a própria resolução favorável da separação para os pais, a idade das crianças e o seu grau de desenvolvimento.



Do ponto de vista da criança, é preciso levar em conta que a separação é um projeto dos pais. Muitas crianças conseguem ser razoavelmente felizes e sentirem-se bem cuidadas em famílias em que um ou ambos os cônjuges sentem-se infelizes.



Poucas crianças demonstram sentirem-se aliviadas com a decisão do divórcio.



Uma repercussão imediata dos filhos ao divórcio é variável de acordo com o desenvolvimento e a idade dos mesmos. As crianças mais novas, pré-escolares, de 3 a 5 anos, podem apresentar uma regressão depois que um dos pais deixa o lar, podendo voltar a urinar na cama, a serem mais solicitantes, demonstrando ter vários medos e a ter alterações no sono. Podem se tornar irritáveis e exigentes.



Crianças de 5 a 8 anos geralmente demonstram uma tristeza aberta pelo divórcio, freqüentemente se refletindo no declínio do rendimento escolar.



Na idade de 8 a 12 anos em geral a criança reage com raiva franca de um ou de ambos os pais, por terem causado a separação. Por vezes demonstram ansiedade, solidão e sentimentos de humilhação por sua própria impotência diante do ocorrido. O desempenho escolar e o relacionamento com colegas podem ter prejuízo nesta fase.



Vimos como as conseqüências do divórcio nas crianças a médio e a longo prazo é muito variável. Já os adolescentes sofrem com o divórcio muitas vezes com depressão, raiva intensa ou com comportamentos rebeldes e desorganizados.



Contudo, como escreveu Judith Wallerstein, uma importante estudiosa de separações conjugais, em " Filhos do Divórcio " : "quando os pais decidem pela separação após pensar bem e considerar cuidadosamente as alternativas, quando previram as conseqüências psicológicas, sociais e econômicas para todos os envolvidos, quando acertaram manter um bom relacionamento entre pais e filhos, então é provável que as crianças não venham a sofrer interferência no desenvolvimento ou desgaste psicológico duradouro. Por outro lado, se o divórcio for realizado de modo a humilhar ou enraivecer um dos parceiros, se o ressentimento e a infelicidade dominarem o relacionamento pós-divórcio, ou se as crianças forem mal amparadas ou informadas, se foram usadas como aliadas, alvo de disputa ou vistas como extensões dos adultos, se o relacionamento da criança com um ou ambos os pais for empobrecido e perturbado e se a criança se sentir rejeitada, o desfecho mais provável para as crianças será a interferência no desenvolvimento, a depressão ou ambos".



O divórcio na balança: os prós e os contras do divórcio.



Invariavelmente a separação em um casamento não é uma mera opção da pessoa, o que implica dizer que se separar não é fácil, pois há sofrimento envolvido, por mais que o casamento esteja aparentemente pouco satisfatório, ou mesmo desajustado.



A separação em geral força a pessoa, antes mesmo de separar-se, a tornar-se autônoma, a sair de uma posição de dependência, sendo que esta posição pode ser difícil de ser conquistada, especialmente se ambas as pessoas estão acostumadas a serem dependentes uma da outra (como normalmente acontece no casamento, em que há dependência e uma certa mistura da vida de duas pessoas, para que ele exista satisfatoriamente).



Mais comumente, a iniciativa da separação parte apenas de um dos cônjuges. Por vezes este poderá enfrentar sentimentos de culpa, principalmente se o casal possuir filhos, o que intensifica a dúvida da separação. A pessoa que toma a iniciativa poderá sentir-se causadora de sofrimento aos filhos, a si própria e até mesmo ao cônjuge de quem está separando-se, principalmente se esse mostra-se muito fragilizado com a possibilidade do divórcio.



De modo similar, pode ocorrer o medo e a incerteza diante do futuro da vida de descasado, com os sentimentos de abandono, de solidão e de vazio pela perda da relação conjugal.



Por outro lado, o divórcio coloca na balança o sofrimento que pode ser causado pela permanência em um casamento insatisfatório. A pessoa pode sentir-se sacrificada dentro de uma relação que não lhe permite satisfação pessoal. O amadurecimento pessoal de cada um, se for desigual ou em direções muito diferentes, pode afastar as pessoas, de modo que a permanência da união poderá causar problemas emocionais para um ou para ambos.



Da mesma forma, uma escolha do cônjuge que não foi madura, em uma época muito inicial da vida ou baseada em aspectos psicológicos doentios, como foi descrito anteriormente, pode fazer o casamento tornar-se difícil de ser mantido, marcado por sentimentos de raiva do cônjuge, ou de tristeza e depressão, existindo um sentido de obrigação para manter o casamento e não um desejo sincero e maduro de mantê-lo e desfrutá-lo.



Além disso, muitos casamentos podem se manter por aspectos psicológicos pouco sadios, com poucos sentimentos de amor, carinho, respeito, podendo predominar desprezo, raiva, inveja, que resultam em uniões marcadas por competição, constantes acusações, brigas, agressões físicas, ou dependência doentia de um ou de ambos os casados.



Divórcio e tratamentos psicológicos



Sendo o divórcio uma crise importante na vida das pessoas que o enfrentam, muitos procuram algum tipo de tratamento psicológico em decorrência do mesmo, seja antes, durante, ou após a separação.



A maioria das pessoas, contudo, não o fazem, seja por não sentirem necessidade, seja por falta de condições (ou não possuírem algum tratamento acessível) ou por falta de conhecimento a respeito de auxílios psicológicos.



Além disso, muitas vezes, no senso comum, existe a idéia de que tratamentos psicológicos (psiquiátricos, psicoterápicos ou psicanalíticos) fazem com que a pessoa que se trata termine por se separar.



Entretanto, tratamentos psicológicos bem orientados objetivam reduzir as perturbações no relacionamento, muitas vezes favorecendo a manutenção do casamento e o enriquecimento do vínculo afetivo do casal.



Além disso, muitas pessoas podem sentir necessidade de tratamento após a separação, justamente pela perda que esta envolve, ou pelas modificações de vida decorrentes da mesma. Por último, no casamento podem ressurgir problemas psicológicos de um ou de ambos os parceiros anteriores ao próprio casamento, mas que se exacerbam durante a vivência a dois ou em família.

Católicos divorciados, podem comungar...


                                  Os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, em uma carta a todos os bispos do mundo datada de 14 de outubro de 1994 diz :



"A crença errônea que tem uma pessoa divorciada e novamente casada, de poder receber a Eucaristia normalmente, presume que a consciência pessoal é levada em conta na análise final, de que, baseado em suas próprias convicções existiu ou não existiu um matrimônio anterior e o valor de uma nova união. Esta posição é inaceitável. O matrimônio, de fato, porque é a imagem da relação de Cristo e sua Igreja assim como um fator importante na vida da sociedade civil, é basicamente uma realidade pública."



Com este documento a Santa Sede afirma a contínua teologia e disciplina da Igreja Católica, de que aqueles que se divorciaram e voltaram a casar sem um Decreto de Nulidade, para o primeiro matrimônio (indistintamente se foi realizado dentro ou fora da Igreja), se encontra em uma relação de adultério, que não lhe permite arrender-se honestamente, para receber a absolvição de seus pecados e receber a Santa Comunhão. Até que se resolva a irregularidade matrimonial pelo Tribunal dos Processos Matrimoniais, ou outros procedimentos que se aplicam aos matrimônios dos não batizados, não podem aproximar-se aos Sacramentos da Penitênica nem à Eucaristia-.



Como menciona o Papa João Paulo II no documento da Reconciliação e a Eucaristia, a Igreja deseja que estes casais participem da vida da Igreja até onde lhes forem possível (e esta participação na Missa, adoração Eucarística, devoções eoutros serão de grande ajuda espiritual para eles) enquanto trabalham para conseguir a completa participação sacramental.



Só poderiam comungar se, evitado o escândalo e recebida a absolvisão sacramental, se comprometam a viver em plena continência, disse a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé.



No discurso do Papa João Paulo II no encerramento do Sínodo celebrado em Roma em outubro de 1980, disse que a Igreja deveria mante a de não admitir à comunhão eucarística ao divorciados que voltaram a casar. A não ser quando não possam se separar, prometam viver em total continência, sempre que não seja motivo de escândalo. Em todo caso, acrescenta o Papa, devem perseverar na oração para conseguir a graça da conversão e da salvação. Entretanto isto não acarreta que não possam batizar a seus filhos. Deve-se estudar cada caso e ver que possibilidades oferecem de educar na fé católica a seus filhos.



Por outro lado as pessoas casadas só no civil e divorciadas podem comungar. O divórcio civil não é um obstáculo para receber a comunhão. Por ser um ato civil, tudo o que faz, é conseguir um acordo sobre o resultados civis e legais do matrimônio (distribuição das propriedades, custódia dos filhos, etc).

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como Recomeçar...Existe vida após o divorcio


                                       




Existem muitos casos nos quais a separação é decidida unilateralmente, não deixando por isso de ser uma situação difícil tanto para quem parte, como para quem fica. O terminus de um casamento provoca em nós um sentimento de perda semelhante à morte de um familiar ou de alguém que nos é querido. Os primeiros tempos do pós-divórcio são sempre bastante dolorosos, mas com maturidade e um acompanhamento adequado, a sensação de pesar acaba por ser ultrapassada. Por norma, é assim que sucede.




Contudo, após um divórcio, é também frequente uma das partes reclamar para si o papel de vítima, tornando o processo em tudo complicado tanto para si como para as restantes partes envolvidas. Quando o sentimento de perda é associado à rejeição, uma pessoa que tenha" mau perder" reveste todas as suas atitudes numa espécie de esquema de vingança, chegando ao ponto de voltar a casar só para não se sentir por baixo ou a usar os próprios filhos, quando os há, como arma de retaliação e de arremesso.

Contrariando muitas ideias, muitos pré-conceitos , é possível uma criança ter um desenvolvimento feliz e harmonioso sem ter os dois progenitores a dormir na mesma cama. O papel de divorciado(a) não é, de todo, incompatível com o papel de pai ou mãe (ou pelo menos,não deveria ser).

Não obstante, os tribunais estão a abarrotar de processos desencadeados por pais pseudo-heróis a lutar pelos seus filhos, enquanto os mesmos vão crescendo com a sensação de culpa por serem um motivo de discórdia.

Ora isto é perfeitamente errado visto que uma criança não precisa que os pais se matem no ringue por sua causa, um pai ou uma mãe só tem uma coisa que provar a um filho: é provar que o amam incondicionalmente e que estará sempre a seu lado para o apoiar e proteger, independentemente das circunstâncias.



É lamentável ver os interesses de alguns pais serem colocados acima do interesse dos próprios filhos menores, mas acontece.

Depois de uma separação, recomeçar a vida ao lado de outrém nem sempre é tarefa simples. Das duas, uma: ou se cai nos braços da primeira pessoa que nos oferece apoio ou tem que se esperar um bom período de tempo até que se resolva eleger um novo par.

Encontrar um novo alguém para partilhar os dias é um pouco como procurar um lugar no estacionamento de um hipermercado: passamos por lugares vagos, mas como são distantes da porta de entrada principal, acabamos por andar às voltas, a ver se temos a sorte de arranjar um mais próximo. Por vezes, acabamos mesmo por desistir e irmo-nos embora, o que é errado, porque afinal, se fomos até ali é porque tínhamos necessidade de ali ir.



Ninguém deve desistir do seu lugar no estacionamento. Por vezes demora-se um pouco, mas um divórcio não deve ser motivo para se desistir do amor.

É comum passar-se por uma fase em que se salta de romance em romance que acaba por nunca dar certo porque, depois de um divórcio, uma pessoa torna-se bastante mais exigente ou bastante mais apreensiva e o simples acto de tentar pode ser desgastante e é por isso que muitos se rendem à solidão.

A solidão é uma falsa amiga porque vicia e, de orgulhosamente só a orgulhosamente arrogante vai uma distância muito curta, por isso, cuidado!

Ideal, ideal, seria a pessoa manter-se uns tempos a sós para digerir bem a tentativa abortada, aproveitar para aprofundar o auto-conhecimento e investir em projectos noutras áreas que a pudessem instigar a seguir em frente, mas sem nunca, mas nunca, fechar a porta à possibilidade de um novo amor.

Não obstante, o essencial é que saibamos fazermo-nos respeitar pelas nossas opções e não alimentar preconceitos respeitantes ao estado civil. Afinal, o mundo não acaba por causa de um divórcio e a nossa vida também não.

Mas esta é apenas a minha opinião, e vocês caros leitores o que pensam desta temática?

Somos Mulheres e não couro de sapato


                                   



 Vamos nos unir contra a violência! 

Hoje esta chovendo muito. E quando chove, bate aquela melancolia, aquela tristeza, tudo porque temos tempo de sobra para pensarmos nas coisas da vida.
Quando tem sol corremos o tempo todo , como se fosse o último dia de nossas vidas, mas quando chove... você ... pensa ,  pensa muito.
 Então vem aquela certeza que alguma coisa esta errada conosco.Com as contas , com os filhos , vizinho, com o casamento, espera aaí!! casamento? É o casamento.
 Minhas amigas, não tenham nenhuma dúvida. Vou dar vários exemplos para você saber que seu casamento acabou , quer ver?
Enumere-os, vamos lá, o marido sai, e não diz onde vai, se volta para o almoço, e voce bôba fica aí na cozinha fazendo aquela carne de panela que ele tanto gosta , mas que nem chega nos pés da mamãezinha dêle.
Volta tarde cheirando a alcool, e ainda reclamam que a comida esta fria , e a mesa não esta posta.
 Come joga o prato na pia, se deita no quarto de hóspede quando tem , senão vai pro sofá da sala mesmo, ronca até a hora de sair de novo pra se encontrar com os amigos.
Chega tarde da noite , de novo alcoolizado , acende a luz do nosso quarto só para provocar, depois deita em qualquer lugar disponível sem tomar banho, com a carteira escondida debeixo do travesseiro com mêdo de ser roubado por nós, as pobre mulheres, mas agente tem mesmo é que rouba-los para eles aprenderem a lição, porque nem eles sabem quanto gastaram nos bares por onde passaram.Seus horários não mais nos interessam, um beijo na saida pro trabalho, ou na chegada, nem pensar.
Sem falar no sexo, há minha filha , esqueça isso também, sexo só quando estão muito bêbedos, sem chegar a lugar nenhum, com aquele pêso todo em cima da gente, e um minuto depois roncando tanto , que quase colocam a casa em baixo.
Aí e voce que sai com o travesseiro debaixo do braço, procurando um lugar em qualquer canto da casa , para passar a noite.E outras coisas mais, como palavras elogiosas, por qualquer motivo, pra não dizer palavrões, o dinheiro escondido em contas fantasmas, a reclamação dos nossos gastos do supermercado, e tantas coisas mais, como os problemas com os filhos, são todos nossas culpas,quando nos arrumamos, vamos encontrar algum macho, bem que gostariamos , mas ainda somos melhores que eles, quando gastamos um pouco a mais durante o mês, estamos sustentando algum vagabundo.
Roupas de cama mêsa e banho eles pensam que todas as vêzes que precisamos, vamos nas lojas escolhemos e trazemos pra casa, gratuitamente.
 Voce pode se arrumar ir no cabelereiro , ficar careca , ou pintar seu cabelo da mais variada côr , hum, hum, ele não nota, mas em compenssação, quando vê uma mulher na rua , seu pescôço faz uma volta de 360 graus.
 E outros sinais a mais, quando voce se arruma , antes de ir dormir, põe aquela camisola bonita, faz o pé a mão , passa crema no corpo inteiro, perfume atrás da orelha e nada. Esqueça, ele já não te quer mais, não acredite no cansaço do trabalho, do futebol com os amigos, da preucupação com o chefe, mentira, mentira ,mentira, ele que conte outra, ou seja mais corajoso, diga que não gosta mais , que vai embora e pronto.
 Casa , comida e roupa lavada , ele consegue em qualquer hotel das redondezas. Não caia nessa viu minha amiga .  Divorcio  é o melhor remédio
 Tirem tudo deles